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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Carros Híbridos

Ambiente - Carros Híbridos e Elétricos 



Um veículo híbrido eléctrico utiliza como meio de propulsão uma combinação de dois sistemas que utilizam fontes de energia diferentes. Um produz energia eléctrica; trata-se de um motor de combustão interna de alto rendimento, acoplado a um volante de inércia, a ultracondensadores ou a baterias eléctricas. O outro compõe-se da bateria eléctrica e dos motores eléctricos situados nas rodas.

O sistema de tracção híbrido-eléctrico implica uma mudança profunda relativamente aos automóveis actuais. O sistema de propulsão tradicional consiste num motor de combustão interna acoplado, por intermédio de uma embraiagem, a uma caixa de velocidades e ao diferencial dotado de juntas homocinéticas. O rendimento do conjunto é fraco, não só por causa do seu peso, mas também porque o motor deve fornecer uma potência variável.

O rendimento máximo de um motor obtém-se em condições de funcionamento bem determinadas, mediante uma carga e uma velocidade de rotação constantes.

Pode-se melhorar notavelmente o rendimento do sistema tradicional integrando-se um sistema híbrido – eléctrico, muito semelhante ao dos veículos eléctricos propulsionados por baterias que alimentam motores eléctricos, com a diferença de que este conjunto inclui um pequeno APU (do inglês, Auxiliary  Power Unit – unidade auxiliar de energia), que é um motor de combustão interna ou qualquer outro sistema auxiliar  cuja função é produzir electricidade de maneira a alimentar eficazmente as baterias.

São muitas as vantagens dos veículos híbridos em relação aos modelos convencionais. O seu rendimento consegue ser duas vezes superior, graças à eliminação da maior parte das quebras de potência próprias dos veículos convencionais. O sistema de travagem também tem capacidade para regenerar a potência absorvida, o que contribui para eliminar as quebras de rendimento.

Por outro lado, o motor é estudado para desenvolver uma potência média, porque os seus picos são cobertos pela fonte de energia alternativa. Da mesma maneira, pode ser sempre desactivada, enquanto se utiliza o veículo, quando deixa de ser necessária.

Finalmente, o combustível é explorado de maneira muito mais eficaz, resultando numa redução das emissões de gases.

Os automóveis híbridos são um primeiro passo em direção aos veículos não - poluentes


Apesar de a oferta de veículos ecológicos ser bastante limitada, os modelos que se comercializam actualmente demonstram amplamente as suas capacidades e eficácia.

O Toyota Prius é o melhor exemplo desta nova geração de veículos que respeitam o ambiente, desde que se tornou, desde a sua apresentação em 1997, o primeiro veículo híbrido disponível no mercado.

Mas a firma japonesa demarcou-se mais uma vez da concorrência ao apresentar a segunda geração do sistema híbrido do Prius, que também é a primeira desenvolvida segundo um conceito revolucionário chamado «Hybrid Synergie Drive». Este novo conceito dá uma maior importância ao motor eléctrico no fornecimento da potência.

Sendo o motor eléctrico muito mais potente que o anterior, utilizar-se-á menos o motor a gasolina, o que contribuirá para reduzir o consumo melhorando, ao mesmo tempo, as prestações do veículo.

Deste modo, a melhoria da condução dinâmica não se exprime unicamente nos números das prestações de base, mas também se constatará graças a um funcionamento mais flexível e silencioso e a uma aceleração mais linear, aspectos em que os motores de combustão interna terão dificuldades em que os motores de combustão interna terão dificuldades em manter-se ao nível desta nova geração de sistemas híbridos.

Por outro lado, a aposta da Toyota e de outras marcas que trabalham com o mesmo objectivo deve procurar uma resposta ao nível das autoridades, que tudo devem fazer para acabarem com a diferença de preços entre este tipo de veículos e os automóveis convencionais.

Assim que se alcançar esta legítima aspiração, o consumidor passará a escolher os veículos ecológicos e a substituição do parque automóvel será obviamente mais rápida.



Diferença entre carros híbridos e elétricos


Híbrido
Um veículo híbrido é um automóvel alimentado por duas fontes distintas: um motor elétrico e um motor a gasolina tradicional. as baterias recarregáveis de energia o motor elétrico, enquanto o motor de gás é alimentada a gás tradicionais. com as duas fontes de poder trabalhar em conjunto, um carro híbrido é mais eficiente e fica mais milhas por galão que os tradicionais, os carros movidos a gás. os carros híbridos não precisa ser conectado a carga, sua recarregar as baterias em seus próprios.


Elétrico
Um carro elétrico é alimentado exclusivamente por um motor elétrico, que não tem motor a gasolina. um carro elétrico deve ser conectado e carregado antes que ele possa ser usado, e como ele é conduzido, a carga se dissipa vagarosamente, muito parecido com a gasolina em um motor tradicional. os carros elétricos não precisam de petróleo e não deixar as emissões, tornando-os mais ecológicos do que os híbridos. no entanto, eles precisam ser recarregadas com freqüência e uma recarga pode demorar horas.


Fotos


Toyota Prius

 Land Rover LRX híbrido

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Citroën C-Cactus híbrido a diesel

Ford Fusion
A Nissan do Brasil apresentou as duas versões, SV e SL, esta última com faróis de neblina, célula fotoelétrica auxiliar no teto para carga da bateria auxiliar (convencional) e outros mimos.

Supondo uma tomada residencial comum, as baterias se carregam completamente em 5-6 horas em 220V e em cerca de 10-12 horas em 110V. A autonomia média é de 160 km. A garantia das baterias principais (existe uma auxiliar no compartimento do motor para os sistemas elétricos do carro) que movem o veículo no exterior é de 8 anos ou 160.000 km, e a Nissan garante que passados 10 anos a perda de desempenho das baterias principais é de somente cerca de 20 a 30%.
De maneira nenhuma estou aqui para dizer que o carro é uma opção viável para todos, ou que o preço dele aqui no Brasil com a atual política de impostos e o lobby ferocíssimo da indústria automobilística "convencional" poderá um dia ser razoável. Mas como informação é interessante saber que o preço de lista dele nos EUA é similar ao do Honda Accord, Ford Fusion, Hyundai Sonata, mas ele garante ao proprietário cerca de 25% de incentivos fiscais que tornam o preço final mais atrativo.
Andei na versão SV e minha impressão foi a melhor possível. Um carro bem acabado, com sistemas de navegação completos, painel e interior muito interessantes, sem luxo, mas plenamente satisfatório. O motor evidentemente é completamente silencioso e quando você liga o carro ele toca uma musiquinha para você saber que ele está ligado. Os freios são regenerativos e o painel inclusive indica sua performance. O câmbio é automático, macio e funciona muito bem. Para uso urbano o carro é absolutamente normal, como qualquer outro. Independente da situação em que esse carro chegará (se chegar) ao mercado brasileiro, a Nissan está de parabéns pelo desenvolvimento do veículo e pela divulgação.

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